quinta-feira, 24 de julho de 2014

Manutenção Preventiva: dicas para deixar seu veículo em dia para atender a legislação vigente.


Veja alguns cuidados que você deve tomar e itens que você pode verificar periodicamente para deixar em dia a manutenção de seu veículo, garantindo assim que ele atenda às normas da legislação vigente.



þ   Não ultrapasse os períodos de troca de óleo do motor, da caixa de mudanças e do eixo traseiro: óleo vencido não proporciona lubrificação adequada e causa o desgaste prematuro dos componentes. Utilize somente óleo que atenda à especificação do fabricante.

þ Troque os filtros de ar e de óleo do motor nas quilometragens indicadas. Utilize somente filtros originais.

þ Tenha atenção especial para o destino dado a óleos e filtros usados. Não destarte no solo, sistema de esgoto ou em qualquer lugar que possa afetar negativamente o meio ambiente.

þ Nas trocas de baterias e pneus, para sua segurança e conforto, entregue-os a um distribuidor ou revendedor idôneo, garanta uma destinação final ambientalmente adequada, dentro das leis em vigor.

þ Mantenha sempre o sistema de injeção calibrado de acordo com as especificações do fabricante. Não permita que pessoas não autorizadas alterem a calibração dos injetores ou do módulo eletrônico. Isso causará redução da vida útil do motor, além do aumento de emissão de gases.

þ Utilize sempre disco de embreagem, lonas e pastilhas de freio originais. Peças não originais, durante seu desgaste, podem gerar partículas altamente tóxicas.

þ Lubrifique as juntas universais da árvore de transmissão.

þ Inspecione e elimine vazamentos de combustível ou de óleo.

þ Mantenha a folga dos rolamentos das rodas regulada.

þ Mantenha as rodas balanceadas e a direção alinhada.

þ    Respeite o limite de carga do veículo. A sobrecarga causa desgaste prematuro do veículo, quebra de componentes e aumenta o consumo de combustível.

þ Ao observar fumaça preta, branca ou azulada saindo pelo escapamento, verifique as condições do filtro de ar e/ou possíveis desgastes do motor.


Fonte: Cartilha Manutenção Preventiva e Meio Ambiente-  Editada pela Man Latin America.



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Festa do Caminhoneiro de Guarulhos começa hoje

Os estradeiros de plantão podem se preparar para uma parada obrigatória na estrada. Conhecida como o ponto de encontro dos caminhoneiros e aficcionados por máquinas de todo modelo e porte, a 25a Feira do Caminhoneiro de Guarulhos acontece entre os dias 23 e 25 de Julho, na Área de Exposições do Posto Sakamoto II (Rod. Presidente Dutra – km 210,5, sentido RJ-SP). Serão três dias de muita festa e começa hoje

A Festa do Caminhoneiro é um evento que celebra o dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, comemorado no dia 25 de Julho. Por esse motivo, o evento acontece todos os anos na mesma data. Neste dia, às 18 horas, haverá a tradicional “Benção das Chaves”, ritual religioso de extrema importância para os estradeiros. Além disso, a feira também é voltada para toda a família. Haverá espaço de recreação infantil com monitores especializados.
 

A MAN Latin America estará mais uma vez presente no evento e oferecerá aos visitantes a oportunidade de testar os modelos extrapesados Constellation 25.420 e MAN TGX 29.440, além de conhecer de perto outros modelos da montadora e desfrutar de ações promocionais como gincanas e brindes. 

Os consultores comerciais da Apta estarão no estande MAN na sexta-feira para recepcionar os visitantes, prestar orientações técnicas e informações financeiras para a compra.
A organização do evento espera receber cerca de 20 mil pessoas durante os três dias de feira, que tem entre seus expositores: montadoras, fabricantes de pneus, peças e acessórios, implementos rodoviários, seguradoras e operadoras de serviços ligadas ao segmento. A entrada é franca para os caminhoneiros. Para isso, basta apresentar Carteira Nacional de Habilitação (Categorias C, D ou E) e documentos do caminhão ou credencial da empresa, comprovante de frete ou outro documento que confirme a atuação profissional.



25ª FEIRA DO CAMINHONEIRO DE GUARULHOS

Data: 23 a 25 de julho de 2014
Local: Área de Exposições Sakamoto II - Via Dutra, Km 210,5, Guarulhos, SP (sentido RJ/SP).
Horário do test dive: das 9 às 17h
Horário da exposição: das 15 às 21h
Realização: Revista Caminhoneiro – (11) 3049-1771
Entrada: Franca



Fonte: Assessoria de Imprensa Posto Sakamoto
            Comunicação Man Latin America

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Santos Brasil adquire da Apta 21 caminhões Volkswagen customizados para sua frota



A Apta Caminhões e Ônibus, concessionária MAN/Volkswagen, com sedes em São Bernardo do Campo e São Vicente, vendeu 21 caminhões Volkswagen para a Santos Brasil, empresa prestadora de serviços de infraestrutura portuária e logística da América do Sul, que tem também unidade logística em São Bernardo do Campo, entre outros locais. O pacote que reforça a frota da companhia contempla 14 modelos Constellation 19.330 e sete Constellation 25.390.
Todos os caminhões foram customizados sob medida para atender as necessidades do cliente como a solicitação de requisitos operacionais e de conforto para os motoristas. Na primeira fase do processo, os caminhões foram pintados obedecendo a programação visual da empresa, além da fixação de adesivos com os logos, mais a numeração de cada veículo. A customização continuou com a instalação de suportes para os kits de segurança, kits de emergência no padrão da empresa, alarmes sonoros de ré, troca de todos os pneus para a marca Goodyear, buzinas a ar, tacógrafos, climatizadores, rastreadores Volksnet, substituição das “mão de amigo” por engates rápido.
Exclusivamente para os modelos Constellation 25.390 foram desenvolvidos suportes para fixação dos estepes, além de um para-lamas envolvente no terceiro eixo.
Todos os veículos foram entregues já licenciados e emplacados, com o IPVA pago integralmente além de quatro laudos técnicos completos: de opacidade, emissão de ruídos, certificado de inspeção veicular (CIV) e aferição de tacógrafos. 
Para atender todas as exigências do cliente no prazo predeterminado, os gestores de vendas, peças e assistência técnica da Apta montaram um processo de trabalho detalhado e sequencial para que nada desse errado na hora da entrega. Outro diferencial na comercialização dos veículos foi a assinatura de um contrato de manutenção pelo período de cinco anos para o pós-vendas realizar todas as revisões com a nova frota adquirida.
Um instrutor de treinamento da Apta também proporcionou aos motoristas  da  Santos Brasil um programa de treinamento prático e teórico sobre direção defensiva, manutenção preventiva, condução econômica, identificação de ruídos e economia de combustível.

Segundo Wendell Fernandes, gerente executivo de Transportes da Santos Brasil, “atualmente, os caminhões da Santos Brasil têm em média três anos de circulação e a empresa se preocupa em priorizar os veículos mais novos para as operações mais longas. Esse planejamento garante mais segurança no transporte de cargas e diminui a emissão gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. Apostamos no conceito sob medida e realmente a Apta Caminhões dedicou seus especialistas para entregar o produto de acordo com nossa especificação técnica e prazo. Ganhamos produtividade, pois os recursos já foram entregues para começar a rodar de imediato, já que as etapas de acessórios e despachante foram efetuadas pelo concessionário”.


Sobre a Santos Brasil 
A Santos Brasil é referência em operação de contêineres e logística. Criada há 16 anos para operar o Tecon Santos (SP), a empresa já investiu R$ 3 bilhões, calculados a valor presente, em aquisições, expansões, novos equipamentos, tecnologia e recursos humanos. Antecipando-se ao crescimento do fluxo de comércio internacional, a Santos Brasil colaborou significativamente para aumentar a capacidade logística portuária do País.
A produtividade do Tecon Santos é a mais alta do Brasil: média mensal de 85 MPH (movimentos por hora). Em janeiro de 2012, o Tecon Santos bateu a marca de 155,5 MPH na operação de um único navio.
Além do Tecon Santos, a companhia opera mais dois terminais de contêineres – Vila do Conde (PA) e Imbituba (SC) – e um terminal de veículos (TEV) no Porto de Santos. Conta também com uma operadora logística e de cargas gerais, a Santos Brasil Logística, que atua de forma integrada aos terminais viabilizando o atendimento ao cliente em todas as etapas da cadeia logística do porto até o transporte e distribuição.
Listada no nível 2 de Governança Corporativa da Bovespa, a Santos Brasil adota um modelo de crescimento contínuo e sustentável, que alia alto desempenho financeiro e operacional com preservação ambiental e responsabilidade social.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Resolução 489/14 de 05 de junho de 2014 do CONTRAN – Tolerância de peso nos eixos

O transporte rodoviário no Brasil, seja ele de carga ou passageiros, busca sempre a referência em produtividade. Neste modal isso significa carregar mais com o menor custo possível, o que muitas vezes é uma equação difícil de ser resolvida e com vários fatores externos, dentre eles a “Lei da Balança”, que a cada dia está mais presente nas rodovias.

Essa equação complica-se ainda mais quando pensamos nos veículos. A cada nova tecnologia incorporasse mais peso: novos motores, novas transmissões, novos equipamentos - ar condicionado, ABS, etc. e isso tem gerado aumento significativo nas multas por excessos de peso nas rodovias.

Por parte do governo, buscaram alternativas para minimizar. Mesmo a legislação estabelecendo como 5% a tolerância máxima permitida, sistematicamente, várias resoluções foram elaboradas aumentando a tolerância para 7,5% por eixo. Com o encerramento da última resolução sobre este assunto em 30 de junho de 2014, o governo se antecipou e emitiu uma nova resolução, a 489/14 de 05 de junho de 2014, que modifica as tolerâncias por eixo para efeito de fiscalização.

Principais diferenças entre a antiga e a nova resolução:


RESOLUÇÃO ANTERIOR
RESOLUÇÃO NOVA
Tolerância Máxima
PBT, PBTC ou CMT
5%
5%

Tolerância por Eixo
7,5%
7,5% ou 10%

Tolerância Transbordo
Obrigatório
5%
12,5%



Quando o veículo passa em uma balança rodoviária, é avaliado:
1 – O PBT (caso seja um caminhão ou ônibus - chassi com carroceria), o PBTC (caso seja um conjunto, por exemplo, cavalo mecânico tracionando um semirreboque) ou o CMT (caso seja um veículo com AET – Autorização Especial de Trânsito).
2 – O peso por eixo

É importante lembrar que o veículo poderá ser autuado duas vezes em uma única passagem pela balança rodoviária, uma pelo excesso de peso do conjunto total e outra pelo excesso nos eixos.

Para melhor interpretação da nova resolução, veja quadro abaixo:

PBT, PBTC ou CMT
Tolerância Por Eixo

Abaixo de 5%
NÃO SERÁ autuado
Tolerância de 10%

·         Abaixo de 10% NÃO SERÁ autuado

·         Acima de 10% SERÁ autuado
Acima de 5%
SERÁ autuado
Tolerância de 7,5%

·         Abaixo de 7,5% NÃO SERÁ autuado

·         Acima de 7,5% SERÁ autuado pela segunda vez


A tolerância para o transbordo da carga que era de 5%, agora ocorre quando ultrapassar os 12,5% do peso permitido, que neste caso, recebe uma notificação e o veículo fica retido para o transbordo do excesso da carga.

Essa nova resolução permitirá maior variação e flexibilidade na distribuição de carga entre os eixos,
reduzindo o número de multas por excesso de peso.

É importante lembrar que essa tolerância nos eixos foi especificada pelos órgãos para correções de
eventuais distorções da balança, porém é prática de mercado utilizar essa tolerância para transportar mais carga por viagem correndo o risco de uma autuação.

A resolução está disponível para dowmnload em http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/Resolucao4892014.pdf


terça-feira, 1 de julho de 2014

Tecnologia: Combustível do futuro


A cana-de-açúcar, planta que faz parte da história econômica, geográ­fica e social do Brasil – com o açúcar, o etanol, a popularíssima cachaça e o caldo de cana –, já movimenta uma frota de ônibus na maior cidade do país com a missão de melhorar a qualidade do ar



O ar ruim da cidade de São Paulo está com os dias contados – e isso não é força de expressão. Em 2018, todos os ônibus municipais deverão, obrigatoriamente, utilizar combustíveis renováveis não fósseis por força  da Lei das Mudanças Climáticas, que pretende reduzir em até 30% as emissões nos próximos anos. A preocupação com o meio ambiente surgiu após o levantamento de emissões de gases de efeito estufa (GEE) feito em 2005, que apontou o uso de energia e a gestão de resíduos sólidos como as maiores fontes de GEEs da cidade. No caso da energia, 90% são originados das emissões veiculares.
E, já que parte significativa das emissões vem dos escapamentos dos ônibus, nada mais justo que eles integrem a faxina em prol da qualidade do ar. Várias medidas de mitigação estão em curso, desde a priorização dos coletivos utilizadores de energia renovável até o monitoramento e armazenamento de cargas no horário noturno, passando pela implantação de corredores de ônibus e por programas de incentivos como a carona solidária e o transporte compartilhado.
A iniciativa de São Paulo provavelmente será ampliada para outros municípios e é uma tendência mundial, uma vez que a busca por combustíveis alternativos há anos está na pauta das montadoras e das empresas de transporte e de tecnologia. A lista de opções é grande e com bons resultados. A MAN Latin America, por exemplo, desenvolve há vários anos pesquisas com combustíveis alternativos, como o biodiesel, o gás natural e a tecnologia híbrida de diesel hidráulico, que aumenta em 25% a eficiência energética do veículo. Atualmente a empresa aposta suas fichas em um combustível com DNA bem brasileiro: o diesel de cana, tecnologia desenvolvida pela empresa norte-americana de biotecnologia Amyris


A MAN aposta suas fichas no desenvolvimento do diesel de cana como o combustível do futuro. A parceria com a Amyris já apresenta bons resultados

Os testes com três ônibus VW 17.260 OT Euro III, da Viação Santa Brígida, começaram em 2010 e os ônibus ainda estão em circulação. O combustível também abastece 260 ônibus da empresa na proporção de 10%.
“A grande vantagem é que o diesel de cana não requer nenhuma modifi cação no veículo ou na infraestrutura da garagem, seja de abastecimento ou de manutenção”, afirma Itamar Lopes, diretor comercial da Viação Santa Brígida. Ainda falta muito para que toda a frota paulistana – 15 mil ônibus que operam diariamente 1.300 linhas e realizam em média 9,8 milhões de embarques – seja movida exclusivamente por combustíveis renováveis, mas o caminho é irreversível.
AR LIMPO
A SPTrans tem grande interesse em saber como anda o desempenho dos ônibus movidos a diesel de cana e vem acompanhando de perto os testes realizados na Santa Brígida. Para João Carlos Fagundes, diretor de Engenharia da SPTrans, até o momento os resultados foram excelentes. “Tivemos uma redução na emissão de material particulado – a fumaça preta – sem alterar o desempenho do veículo.” Os dados coletados pela MAN também mostram um ganho de 3% a 5% no rendimento do motor. “Por ser um combustível mais limpo, sem benzeno ou outros componentes, e ter um número maior de cetano, o diesel de cana aumenta a capacidade de ignição e a densidade de energia do motor”, explica o diretor de Engenharia da MAN, Rodrigo O. Chaves. Adilson Liebsch, diretor comercial da Amyris, completa: “Além da redução de 30% a 70% em materiais particulados, o diesel de cana reduz a emissão de  NOx (óxidos de nitrogênio), o que é impressionante para quem conhece a otimização de emissões em motores diesel”. Apesar de os dados serem altamente positivos, a utilização em massa do combustível ainda está longe de virar realidade, uma vez que a demanda pelo diesel na cidade de São Paulo é de 450 milhões de litros/ano e a capacidade de produção da Amyris atualmente é de apenas 50 milhões de litro/ano. “Estamos trabalhando para redução do custo e aumento
dos volumes produzidos. E acreditamos que esta é sem dúvida a melhor alternativa para tornar o combustível dos ônibus da SPTrans 100% renovável, tornando a frota paulistana umas das mais limpas do mundo em termos de emissões de gases de efeito estufa e poluentes
atmosféricos”, afi rma Liebsch. Ainda não há previsão de quando o diesel de cana chegará aos postos de combustíveis, pois, segundo o diretor da Amyris, o foco é a frota urbana de ônibus.
Os estudos da MAN para a utilização de alternativas energéticas não se limitam aos motores de ônibus. Já existem testes programados para o uso de novos combustíveis em caminhões solicitados pelos próprios clientes.

Remédio para malária, remédio para o ar

A descoberta do diesel de cana foi praticamente ao acaso. Ao investir no desenvolvimento de um medicamento contra a malária, que ainda afeta milhões de pessoas por ano no mundo, especialmente nos países em desenvolvimento, a Amyris usou biotecnologia para produzir artemisinina, um dos mais e­ cientes remédios contra a doença. A substância está presente em uma planta originária da China, a Artemisia anura, mas como nunca foi utilizada em larga escala a sua baixa produção e o alto custo acabaram inviabilizando o projeto. Os pesquisadores utilizaram, então, o fungo Saccharomyces cerevisiae (o mesmo usado para produzir cerveja e etanol) e conseguiram criar o princípio ativo. “Em 2013 quase metade dos 200 milhões de casos de malária no mundo usaram medicamento produzido sem ­ ns lucrativos a partir da tecnologia desenvolvida pela Amyris”, conta Adilson Liebsch.
Esse mesmo fungo foi modi­ cado geneticamente para a produção do diesel de cana. “A ideia surgiu por volta de 2007, quando os principais investidores da Amyris e os fundadores perceberam que seria possível aplicar biotecnologia para criar alternativas para a produção de diesel e querosene de aviação”, diz Liebsch. A modi­ cação genética do Saccharomyces cerevisiae permitiu a produção em larga escala de um hidrocarboneto conhecido como farneseno, obtido com a fermentação da cana. A partir de uma unidade de operação conhecida como hidrogenação, na qual quatro moléculas de hidrogênio são adicionadas a uma molécula de farneseno, mais a desidratação necessária para remover a água, obtém-se o combustível.


Fonte: Man Magazine edição 08 ano 04